A Executive Traveller publicou uma nota nesta semana de que a companhia aérea australiana Qantas deve exigir que seus passageiros estejam vacinados contra Covid para poder viajar.
A vacinação será obrigatória para passageiros em voos internacionais.
Quem informou sobre esta decisão foi o próprio CEO da Qantas, Alan Joyce, para uma televisão australiana, onde em uma de suas principais frases, espera que outras companhias aéreas mundiais passem a adotar o mesmo sistema.
Diferente da vacinação contra febre amarela que é uma exigência de alguns países, essa obrigação está sendo imposta pela companhia aérea, independentemente da origem do passageiro.
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O comprovante deve ser armazenado em um passaporte de saúde digital que está sendo desenvolvido por diversos governos e empresas ligadas ao turismo pelo mundo.
E esse exemplo da Qantas, pode se tornar uma tendência entre todas as companhias aéreas.
Voos domésticos serão afetados?
Pode ser que até mesmo os voos regionais possam exigir a vacinação. Mas essa opção em específico vai depender da evolução do vírus em 2021.
Vacinação obrigatória
Essa pode ser uma tendência mundial, principalmente em 2021, onde a previsão é que diversas vacinas já estejam disponíveis no mercado, ainda no primeiro semestre.
Hoje diversas agências governamentais estão avaliando formas de como adaptar o chip dos passaportes mais atuais, para poder incluir um campo de vacinação.
Na pior das hipóteses, inicialmente poderia ser adaptado um carimbo de vacinação, até que uma tecnologia fosse desenvolvida.
Alan disse que o setor está muito otimista em relação à 2021. “As vacinas já são uma realidade e as fronteiras internacionais devem voltar ao seu “normal”, principalmente a partir do segundo semestre.”
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Novas políticas internacionais
A Qantas está seguindo instruções da Política Nacional de Vacinação da Austrália.
Esse plano foi divulgado no início de novembro e informa que os visitantes estrangeiros poderão ter que apresentar um certificado de vacinação antes do embarque.
A Alemanha, Itália, Suíça e Reino Unido, estão estudando uma forma de emitir um documento para aqueles que foram curados desta doença.
Em Madri, hoteleiros pretendem criar um selo “Covid Free Hotel”, garantindo que hóspedes, funcionários e outros envolvidos na hospedagem não possuem o vírus.
O presidente executivo da Etihad, Tony Douglas, disse que vistos de saúde, podem ajudar na certificação de passageiros aptos para viajar, contribuindo para a melhora no setor de turismo no próximo ano.
O passaporte de saúde está sendo estudado por diversos governos, principalmente na Europa. A França está dedicada a criar um documento que comprove a presença de anticorpos ou que mostre um teste PCR negativo de no máximo 48 horas.
Em Londres inclusive já existe um aplicativo chamado CoronaPass, que mostra o status de imunidade de um usuário, com base no diagnóstico divulgado pelo órgão de saúde local.
Caso seja necessário a comprovação para embarque, basta apresentar o aplicativo para a autoridade e pronto.
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