A Anac irá analisar neste ano a possibilidade de retirar o teto máximo para crianças de colo, onde ficará a critério das companhias aéreas cobrar ou não as passagens aéreas de menores de 2 anos, que não ocupam assento, mas que viajam no colo dos pais ou responsáveis.
O pedido partiu das companhias aéreas, que pedem que o teto, hoje de 10% do valor da passagem paga pelo adulto, seja extinto, assim liberando que todas possam cobrar um valor integral pela passagem, mesmo que a criança não esteja ocupando um assento.
Essa mudança sugerida pelas empresas aéreas será discutida já neste primeiro semestre de 2015, em uma audiência que irá tratar de assuntos relacionados a alterações nas condições gerais de transporte aéreo. Mas a Anac deixou bem claro que, por mais que seja do interesse das empresas aéreas, não quer dizer que seja aceito, mas com certeza será debatido.
Logo após ser debatida esta proposta, ela será analisada pelos diretores da agência e só então será divulgado um resultado.
Do outro lado da moeda, a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) justifica a retirada do teto máximo, dizendo que isto irá incentivar as companhias aéreas a criar uma competitividade no assunto, sendo que algumas irão cobrar, já outras poderão oferecer serviços mais baratos, ou de melhor qualidade para seus clientes.
Sendo assim, aquela companhia aérea que optar por não cobrar pelo transporte de crianças de até 2 anos, estará entre as preferidas por este público alvo. Já quem optar por cobrar, deverá ter um diferencial onde o cliente possa entender que vale a pena pagar por tais serviços.
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